Um espaço de opiniões sobre a Educação, a Bíblia, a Ciência e tudo o que for relativamente relevante.
sexta-feira, dezembro 29, 2006
segunda-feira, dezembro 18, 2006
O Nascimento de Cristo” nos Cinemas
"Chegou aos cinemas um filme surpreendente: “O Nascimento de Cristo” (The Nativity Story).
Quem gosta de ler a Bíblia vai deliciar-se com este filme. Quem ainda não descobriu o fascínio de ler as Escrituras, depois deste filme, vai decerto querer fazê-lo. O autor do argumento, Mike Rich, um crente apaixonado pelas Escrituras, consegue fascinar-nos com a maravilha da chegada do Salvador.
Muito mais do que a história de amor entre Maria e José, o filme mostra a história de amor de Deus pela humanidade. Como disse C. S. Lewis “O Filho de Deus tornou-se homem para possibilitar que os homens se tornem filhos de Deus”.
É um filme amigo da família. Espero que muitas pessoas que conhecem Cristo vejam este filme com os seus amigos.
Vi o filme e pesquisei sobre o processo da sua produção. Juntei esse trabalho no meu artigo “O Nascimento de Cristo nos Cinemas (The nativity Story), disponível no Portal Evangélico, da Aliança Evangélica, bem como no Oeste Online (Opinião – Portal Jornal da Região Oeste) e no Jornal Evangelico do Minho. Neste último o texto inclui hiperligações com várias fontes auxiliares.
A revista “Christianity Today”, no seu artigo "The Nativity Story" (secções Talk About It e The Family Corner), sugere ideais para uma reflexão em grupo sobre o filme e chama a atenção para os acompanhantes de crianças.
“Focus on the Family” proporciona uma análise do filme com ideias interessantes para educadores.
Convido-o a ler estes artigos, a ver e a discutir o filme."
- Por Fernando Ascenso
Quem gosta de ler a Bíblia vai deliciar-se com este filme. Quem ainda não descobriu o fascínio de ler as Escrituras, depois deste filme, vai decerto querer fazê-lo. O autor do argumento, Mike Rich, um crente apaixonado pelas Escrituras, consegue fascinar-nos com a maravilha da chegada do Salvador.
Muito mais do que a história de amor entre Maria e José, o filme mostra a história de amor de Deus pela humanidade. Como disse C. S. Lewis “O Filho de Deus tornou-se homem para possibilitar que os homens se tornem filhos de Deus”.
É um filme amigo da família. Espero que muitas pessoas que conhecem Cristo vejam este filme com os seus amigos.
Vi o filme e pesquisei sobre o processo da sua produção. Juntei esse trabalho no meu artigo “O Nascimento de Cristo nos Cinemas (The nativity Story), disponível no Portal Evangélico, da Aliança Evangélica, bem como no Oeste Online (Opinião – Portal Jornal da Região Oeste) e no Jornal Evangelico do Minho. Neste último o texto inclui hiperligações com várias fontes auxiliares.
A revista “Christianity Today”, no seu artigo "The Nativity Story" (secções Talk About It e The Family Corner), sugere ideais para uma reflexão em grupo sobre o filme e chama a atenção para os acompanhantes de crianças.
“Focus on the Family” proporciona uma análise do filme com ideias interessantes para educadores.
Convido-o a ler estes artigos, a ver e a discutir o filme."
- Por Fernando Ascenso
quinta-feira, dezembro 14, 2006
Mudanças
O Natal produz mudanças!
A minha falta de assiduidade e participação neste espaço tem sido uma delas.
A minha falta de assiduidade e participação neste espaço tem sido uma delas.
sexta-feira, dezembro 01, 2006
Sobre as famosas aulas de substituição...
Ontem, como é habitual fui chamado para dar uma aula de substituição. A minha formação é em Ensino de Física e Química para o 3º ciclo do Ensino Básico e Secundário. No entanto, agora, podemos ser chamados para ir substituir um professor do 2º ciclo. Foi isto que aconteceu ontem, tendo eu ido substituir um professor de Ciências Naturais do 5º ano.
Realmente, quando se fala em preparar um aula, pensamos num plano de aula estruturado para uma turma com a qual já temos estabelecido uma relação pedagógica. Ora, quando ficamos a saber, na própria hora, que temos de ir substituir um professor que faltou, ou que temos de ir desenvolver, com uma turma desconhecida, actividades de ocupação educativa, o tal plano de aula estruturado e a tal relação pedagógica nunca pode ser adequadamente estabelecida.
Bom, poder-se-á dizer que mais ou menos podemos procurar desenvolver alguma actividade educativa, porque temos formação para isso. Sim, é verdade, mas não com os alunos que temos.
Pegando no exemplo da turma de ontem, trata-se de uma turma de 5º ano, na qual podemos identificar meia dúzia de elementos considerados problemáticos. Se alguém viu uma reportagem do TeleJornal da TVI sobre "Perturbação de hiperactividade com défice de atenção" ou conhece minimamente esta "nova doença" das crianças do presente, posso dizer que alguns deles sofriam deste problema. Mesmo com uma actividade proposta que eu estava a orientar os alunos a realizar, a maioria deles não se conseguia concentrar nessa tarefa ou então simplesmente não sossegava.
Um aluno chegou mesmo a fazer tudo, desafiando a minha autoridade de professor para que eu o enviasse para a "rua" que agora significa ir para a sala de estudo. Percebi isso, e como consegui que ele, mais ou menos correctamente, lá fosse realizando a sua tarefa, consegui mantê-lo na sala durante 1h30m.
Outro aluno, nitidamente com necessidades educativas especiais, para o qual a "Ficha de trabalho" era uma actividade que precisava de ser desenvolvida com apoio individual do professor porque saber ler, por exemplo, é coisa que ele não sabia. Mas, quero recordar que é só um professor para vinte e tal alunos! Mas, mesmo a fazer barulhos estranhos e outras coisas, lá fui conseguindo que ele fizesse algo da sua tarefa.
No entanto, o mesmo não aconteceu com outro aluno, que desde o início da aula esteve a "brincar" com a realização da tarefa, perturbando a aula, falando alto e demonstrando aquela atitude de gozo tal natural nos miúdos de hoje. Depois de avisado por diversas vezes, não melhorou como os seus colegas e por isso decidi enviá-lo para a sala de estudo com falta de comportamento. Qual acham que foi a atitude deste aluno? Ficou arrependido e foi humildemente para a sala de estudo?
Errado!
Em primeiro lugar, recusou-se a sair. Tive de ser mais uma vez firme e referir que ele estava a cometer um segundo erro que lhe podia ser ainda mais prejudicial. Teve mesmo de sair da sala e ir para a sala de estudo, claramente contrariado e sem qualquer tipo de humildade!
A partir daí a aula correu melhor.
Mas a história não termina aqui. No final da aula, o mesmo aluno, aparece-me na sala e pede-me desculpa. Fiquei realmente admirado mas aceitei o seu pedido de desculpas, como é óbvio porque é uma atitude correcta e não é todos os dias que isto acontece. Conversei com ele também sobre o seu comportamento esperando que não se voltasse a repetir.
No entanto, ao chegar à sala de professores fiquei a saber o que se tinha passado com este aluno na sala de estudo. Chegou lá revoltadissímo com o professor (comigo), a quem não se inibiu de chamar nomes e mais grave de tudo, de quem chegou a dizer: "Vou matá-lo com uma facada!"
Ora a professora da sala de estudo, assustada com esta afirmação, decidiu levar o aluno ao Conselho Executivo. Foi então que o aluno foi levado a reconhecer o seu erro, a gravidade das suas afirmações e por isso me foi pedir desculpa no final da aula.
Se tiver havido sinceridade no pedido de desculpas deste aluno, a história termina bem porque um conjunto de professores trabalhou para que alguns valores fossem incutidos na mente de um aluno. É esta, cada vez mais, a sua difícil função, para além de ensinar.
Realmente, quando se fala em preparar um aula, pensamos num plano de aula estruturado para uma turma com a qual já temos estabelecido uma relação pedagógica. Ora, quando ficamos a saber, na própria hora, que temos de ir substituir um professor que faltou, ou que temos de ir desenvolver, com uma turma desconhecida, actividades de ocupação educativa, o tal plano de aula estruturado e a tal relação pedagógica nunca pode ser adequadamente estabelecida.
Bom, poder-se-á dizer que mais ou menos podemos procurar desenvolver alguma actividade educativa, porque temos formação para isso. Sim, é verdade, mas não com os alunos que temos.
Pegando no exemplo da turma de ontem, trata-se de uma turma de 5º ano, na qual podemos identificar meia dúzia de elementos considerados problemáticos. Se alguém viu uma reportagem do TeleJornal da TVI sobre "Perturbação de hiperactividade com défice de atenção" ou conhece minimamente esta "nova doença" das crianças do presente, posso dizer que alguns deles sofriam deste problema. Mesmo com uma actividade proposta que eu estava a orientar os alunos a realizar, a maioria deles não se conseguia concentrar nessa tarefa ou então simplesmente não sossegava.
Um aluno chegou mesmo a fazer tudo, desafiando a minha autoridade de professor para que eu o enviasse para a "rua" que agora significa ir para a sala de estudo. Percebi isso, e como consegui que ele, mais ou menos correctamente, lá fosse realizando a sua tarefa, consegui mantê-lo na sala durante 1h30m.
Outro aluno, nitidamente com necessidades educativas especiais, para o qual a "Ficha de trabalho" era uma actividade que precisava de ser desenvolvida com apoio individual do professor porque saber ler, por exemplo, é coisa que ele não sabia. Mas, quero recordar que é só um professor para vinte e tal alunos! Mas, mesmo a fazer barulhos estranhos e outras coisas, lá fui conseguindo que ele fizesse algo da sua tarefa.
No entanto, o mesmo não aconteceu com outro aluno, que desde o início da aula esteve a "brincar" com a realização da tarefa, perturbando a aula, falando alto e demonstrando aquela atitude de gozo tal natural nos miúdos de hoje. Depois de avisado por diversas vezes, não melhorou como os seus colegas e por isso decidi enviá-lo para a sala de estudo com falta de comportamento. Qual acham que foi a atitude deste aluno? Ficou arrependido e foi humildemente para a sala de estudo?
Errado!
Em primeiro lugar, recusou-se a sair. Tive de ser mais uma vez firme e referir que ele estava a cometer um segundo erro que lhe podia ser ainda mais prejudicial. Teve mesmo de sair da sala e ir para a sala de estudo, claramente contrariado e sem qualquer tipo de humildade!
A partir daí a aula correu melhor.
Mas a história não termina aqui. No final da aula, o mesmo aluno, aparece-me na sala e pede-me desculpa. Fiquei realmente admirado mas aceitei o seu pedido de desculpas, como é óbvio porque é uma atitude correcta e não é todos os dias que isto acontece. Conversei com ele também sobre o seu comportamento esperando que não se voltasse a repetir.
No entanto, ao chegar à sala de professores fiquei a saber o que se tinha passado com este aluno na sala de estudo. Chegou lá revoltadissímo com o professor (comigo), a quem não se inibiu de chamar nomes e mais grave de tudo, de quem chegou a dizer: "Vou matá-lo com uma facada!"
Ora a professora da sala de estudo, assustada com esta afirmação, decidiu levar o aluno ao Conselho Executivo. Foi então que o aluno foi levado a reconhecer o seu erro, a gravidade das suas afirmações e por isso me foi pedir desculpa no final da aula.
Se tiver havido sinceridade no pedido de desculpas deste aluno, a história termina bem porque um conjunto de professores trabalhou para que alguns valores fossem incutidos na mente de um aluno. É esta, cada vez mais, a sua difícil função, para além de ensinar.
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