segunda-feira, novembro 19, 2007

Pais pouco brincalhões

Segundo uma estatística recente, apenas 6% dos pais portugueses brincam com os seus filhos diáriamente. Fiquei a pensar nas razões para tal.



Será por falta de tempo? Será por falta de amor? Ou será por falta de discernimento das reais necessidades emocionais de uma criança?

O próprio Jesus valorizou as crianças buscando a sua companhia e incentivando os adultos a serem mais como elas. Talvez seja a falta deste espírito que nos leva a sermos um povo que lhes dá tão pouca (real) atenção!

6 comentários:

Dário Cardina Codinha disse...

De facto o problema deve-se a que as pessoas, hoje em dia, têm pouco tempo de dedicação para tudo. Há muito trabalho para qualquer pessoa que queira ter um bom currículo.
Mesmo as crianças de hoje estão cheias de trabalhos extra-escolares (que só lhes faz é bem).

Tinoca Laroca disse...

Será por falta de por seus pais também não terem brincado na infancia?
God bless you.
T.

Dário Cardina Codinha disse...

Sim sim, só falta mesmo o estudo para saber se é verdade. Essa teoria falha em grande amiga. Não ter tempo não quer dizer não ter brincado mas sim ter responsabilidades.

Vitor Mota disse...

É verdade que os pais de hoje estão repletos de responsabilidades e de possibilidades de uso do seu tempo. E também é verdade para os próprios filhos. Por isso uns e outros quase que não estão juntos e portanto conversam pouco e brincam muito menos.

Mas, ter filhos e educá-los bem deve ser considerada uma das principais responsabilidades dos pais pelo que tempo para os filhos é algo que eles tem de procurar ter.

PDivulg disse...

O argumento da falta de tempo, em minha opinião é falso... Pois tem-se tempo para aquilo que se quer, e tem-se visto quanto mais vagar mais actividades se fazem, em prejuizo do tempo para os filhos. Parece-me que onde se falha é nas prioridades que traçamos...

Dário Cardina Codinha disse...

A prioridade é o trabalho, sem ele não há dinheiro. Alguns trabalhos dão muito trabalho. Nesses não há tempo. Cada vez mais é preciso mais tempo para o trabalho, para se alcançar um melhor estatuto. Para dar melhor qualidade tem-se menos tempo. São as duas faces...