Não sei de quem foi a ideia, mas aqui fica a sugestão com a qual concordo.
A RTP está a promover um concurso (entre 1-31 de Outubro) para escolher os grandes portugueses. Existe uma lista de pessoas, mas somos livres para votarmos em quem quisermos. Acho que uma grande figura para todo o crente Português é "João Ferreira de Almeida", o tradutor da Bíblia Portuguesa. Vamos votar em João Ferreira de Almeida, para ver se seu nome figura no programa e assim se possa falar nesta grande figura.
Leia a biografia de JFA em http://www.vivos.com.br/185.htm
Aqui estão os passos que terão que fazer:
1) ir ao site http://grandesportugueses.rtp.pt/
2) clicar em "vote aqui"
3) fazer o registo para poder votar através de email (procurar onde diz"Através do seu endereço electrónico/mail. Para tal só tem de estar registado.
4) vai recebe um email de confirmação com um link
5) clique no link e escreva "João Ferreira de Almeida, 1628-1691, Religião, Tradutor Bíblico"
Passem a palavra.
Abraços fraternos.
Um espaço de opiniões sobre a Educação, a Bíblia, a Ciência e tudo o que for relativamente relevante.
quinta-feira, outubro 26, 2006
segunda-feira, outubro 23, 2006
Louvando Deus com excesso de decibéis
A vinda a Portugal dos "Hillsong United" foi uma vitória para o meio evangélico. Já era tempo de recebermos uma banda cristã conhecida internacionalmente.
Só estive presente no concerto da 6ª feira à noite e realmente impressionou-me ver os milhares de pessoas que esperavam pacientemente a abertura do Pavilhão "Paz e Amizade". Deve ter também impressionado a população local que certamente desconhecia o tipo de evento que ali se realizava.
Parabéns por isso, aos organizadores do evento, nomeadamente ao "Centro Cristão da Cidade" em Loures pela visão e empenho neste projecto de, através da música cristã, dar a conhecer mais da pessoa de Cristo, que se traduziu, por exemplo em vidas que se entregaram a Ele. Glória a Deus por isso!
No entanto, acho que não devo deixar passar esta oportunidade de partilhar alguns pensamentos que me surgiram, novamente, ao participar num evento deste género. Muito haveria para dizer mas apenas deixo aqui algumas perguntas para reflexão, tendo em conta que estamos a falar de um concerto de louvor a Deus:
1) Porquê tocar e cantar, louvando a Deus com uma intensidade sonora tão elevada? Será Deus surdo?
2) Será que se quer que a comunidade cristã diminua ainda mais a sua capacidade auditiva ao colocá-la sob um volume sonoro (por vezes ruído), certamente muito acima do tolerável ao ouvido humano. Crianças, bebés são submetidos a este volume sonoro e isso certamente lhes trará danos irreversíveis à sua capacidade auditiva.
3) Como podemos ouvir Deus, num tempo de louvor assim, se nem conseguimos ouvir uma pessoa que está ao nosso lado a gritar ao nosso ouvido? Sim, Deus fala pelo Seu Espírito ao nosso espírito mas não julgo que seja deixando totalmente a mente de lado. Com um volume de som tão elevado realmente a minha mente não pensa na pessoa de Deus mas pensa em sair daquele lugar.
4) O que dirá ou pensará uma pessoa não cristã ao participar num evento deste género. Ficará ela a perceber o que significa louvar a Deus e ouvir a Sua voz ou dirá, como o apóstolo Paulo dizia (acerca do falar em línguas) que estamos loucos?
5) Se o tempo de louvor é também uma preparação para se ouvir a voz de Deus, através da Sua Palavra, será que as pessoas ficam mais preparadas e tranquilas ou mais excitadas e perturbadas com tal volume sonoro?
6) Porquê, no momento em que o pregador começou a partilhar uma excelente mensagem bíblica da parte de Deus, tantos aproveitam para sair indo ao bar ou para conversar com o grupo de amigos? Será que a maioria guardou no seu coração o desafio deixado pelo pregador ou simplesmente estava à espera de mais vibração?
Após estas questões para reflexão, refiro que este estilo musical é um dos meus preferidos, tal como aprecio os "Third Day", Petra e outras bandas de rock cristão. Aprecio um estilo de louvor a Deus tipo Hillsong United mas preciso de conseguir escutá-lo e senti-lo. O lider de louvor desta banda realmente procurou transmitir a ideia de que não estavam ali para actuar mas para louvar a Deus juntamente com estes milhares de portugueses cristãos. Isso é digno de nota.
No entanto, não sei se por razões apenas técnicas ou por indicações dos responsáveis (como por exemplo um líder de louvor com dificuldades de audição), este tipo de eventos não são aquilo que poderiam ser, essencialmente porque o excesso de decibéis não o permite.
Deste modo estamos a estragar algo que poderia ser muito melhor.
Poderão contestar dizendo que, com este tipo de concertos, se estão a conquistar os jovens que gostam de ouvir música extremamente alta ou que a culpa é do espaço sem grandes condições sonoras. Não considero muito forte o primeiro argumento e sobre o segundo, recordo o Dia do Evangélico, realizado no Pavilhão Atlântico, há uns anos atrás, o qual possui excelentes condições acústicas mas em que o som foi também extremamente dificil de suportar, nomeadamente durante os tempos de louvor.
Percebo e também gosto dos momentos em que o volume de som é mais elevado, com as batidas e os ritmos são mais fortes. Mas, não consigo perceber a razão porque a maioria dos eventos evangélicos com a participação de "bandas de louvor", na minha opinião, ultrapassam em muito o limite do tolerável, sendo que em alguns momentos, o ruído toma o lugar do louvor. E isto não posso considerar louvor!
Só estive presente no concerto da 6ª feira à noite e realmente impressionou-me ver os milhares de pessoas que esperavam pacientemente a abertura do Pavilhão "Paz e Amizade". Deve ter também impressionado a população local que certamente desconhecia o tipo de evento que ali se realizava.
Parabéns por isso, aos organizadores do evento, nomeadamente ao "Centro Cristão da Cidade" em Loures pela visão e empenho neste projecto de, através da música cristã, dar a conhecer mais da pessoa de Cristo, que se traduziu, por exemplo em vidas que se entregaram a Ele. Glória a Deus por isso!
No entanto, acho que não devo deixar passar esta oportunidade de partilhar alguns pensamentos que me surgiram, novamente, ao participar num evento deste género. Muito haveria para dizer mas apenas deixo aqui algumas perguntas para reflexão, tendo em conta que estamos a falar de um concerto de louvor a Deus:
1) Porquê tocar e cantar, louvando a Deus com uma intensidade sonora tão elevada? Será Deus surdo?
2) Será que se quer que a comunidade cristã diminua ainda mais a sua capacidade auditiva ao colocá-la sob um volume sonoro (por vezes ruído), certamente muito acima do tolerável ao ouvido humano. Crianças, bebés são submetidos a este volume sonoro e isso certamente lhes trará danos irreversíveis à sua capacidade auditiva.
3) Como podemos ouvir Deus, num tempo de louvor assim, se nem conseguimos ouvir uma pessoa que está ao nosso lado a gritar ao nosso ouvido? Sim, Deus fala pelo Seu Espírito ao nosso espírito mas não julgo que seja deixando totalmente a mente de lado. Com um volume de som tão elevado realmente a minha mente não pensa na pessoa de Deus mas pensa em sair daquele lugar.
4) O que dirá ou pensará uma pessoa não cristã ao participar num evento deste género. Ficará ela a perceber o que significa louvar a Deus e ouvir a Sua voz ou dirá, como o apóstolo Paulo dizia (acerca do falar em línguas) que estamos loucos?
5) Se o tempo de louvor é também uma preparação para se ouvir a voz de Deus, através da Sua Palavra, será que as pessoas ficam mais preparadas e tranquilas ou mais excitadas e perturbadas com tal volume sonoro?
6) Porquê, no momento em que o pregador começou a partilhar uma excelente mensagem bíblica da parte de Deus, tantos aproveitam para sair indo ao bar ou para conversar com o grupo de amigos? Será que a maioria guardou no seu coração o desafio deixado pelo pregador ou simplesmente estava à espera de mais vibração?
Após estas questões para reflexão, refiro que este estilo musical é um dos meus preferidos, tal como aprecio os "Third Day", Petra e outras bandas de rock cristão. Aprecio um estilo de louvor a Deus tipo Hillsong United mas preciso de conseguir escutá-lo e senti-lo. O lider de louvor desta banda realmente procurou transmitir a ideia de que não estavam ali para actuar mas para louvar a Deus juntamente com estes milhares de portugueses cristãos. Isso é digno de nota.
No entanto, não sei se por razões apenas técnicas ou por indicações dos responsáveis (como por exemplo um líder de louvor com dificuldades de audição), este tipo de eventos não são aquilo que poderiam ser, essencialmente porque o excesso de decibéis não o permite.
Deste modo estamos a estragar algo que poderia ser muito melhor.
Poderão contestar dizendo que, com este tipo de concertos, se estão a conquistar os jovens que gostam de ouvir música extremamente alta ou que a culpa é do espaço sem grandes condições sonoras. Não considero muito forte o primeiro argumento e sobre o segundo, recordo o Dia do Evangélico, realizado no Pavilhão Atlântico, há uns anos atrás, o qual possui excelentes condições acústicas mas em que o som foi também extremamente dificil de suportar, nomeadamente durante os tempos de louvor.
Percebo e também gosto dos momentos em que o volume de som é mais elevado, com as batidas e os ritmos são mais fortes. Mas, não consigo perceber a razão porque a maioria dos eventos evangélicos com a participação de "bandas de louvor", na minha opinião, ultrapassam em muito o limite do tolerável, sendo que em alguns momentos, o ruído toma o lugar do louvor. E isto não posso considerar louvor!
terça-feira, outubro 17, 2006
quinta-feira, outubro 12, 2006
A Terra está em saldo negativo ecológico
Humanos estão a explorar mais recursos naturais do que aqueles que podem ser renovados num ano.
Se é um consumista inato ou simplesmente gosta do conforto ocidental, preste atenção a este dado: desde 9 de Outubro, a conta ecológica da Terra entrou em saldo negativo. Por outras palavras, a partir de agora e até ao fim de 2006, os seres humanos estarão a explorar mais recursos naturais do que aqueles que podem ser renovados num ano civil.
O cálculo exacto do dia do ano em que a Terra passa a estar em débito ecológico é uma derivação da "pegada ecológica", que estima qual a área do planeta que cada pessoa precisa para suportar o seu estilo de vida. Outro conceito é o da biocapacidade de renovar os recursos - de uma cidade, uma região, um país ou da Terra como um todo.
Segundo os últimos cálculos da organização não-governamental Global Footprint Network, cada português precisava, em 2002, de 4,2 hectares de recursos do planeta. Mas o país só tinha capacidade para suprir 1,7 hectares por pessoa. Por habitante, havia então um débito de 2,5 hectares.
Com base neste tipo de dados, a New Economics Foundation (NEF), outra organização não-governamental, passou a determinar o dia exacto em que o salário ecológico anual da Terra termina.
E "o dia em que a humanidade começa a comer a Terra", como define um comunicado da NEF, ocorre cada vez mais cedo. Em 1987, o "dinheiro" acabou em 19 de Dezembro. Em 1995, a data estava já em 21 de Novembro. E este ano a conta entrou no vermelho a 9 de Outubro.
"A humanidade está a viver do cartão de crédito ecológico e só o pode fazer liquidando os recursos naturais do planeta", resume Mathis Wackernagel, director executivo do Global Footprint Network.
______________________________
10.10.2006 - 09h04 Jornal PÚBLICO (Portugal)
Se é um consumista inato ou simplesmente gosta do conforto ocidental, preste atenção a este dado: desde 9 de Outubro, a conta ecológica da Terra entrou em saldo negativo. Por outras palavras, a partir de agora e até ao fim de 2006, os seres humanos estarão a explorar mais recursos naturais do que aqueles que podem ser renovados num ano civil.
O cálculo exacto do dia do ano em que a Terra passa a estar em débito ecológico é uma derivação da "pegada ecológica", que estima qual a área do planeta que cada pessoa precisa para suportar o seu estilo de vida. Outro conceito é o da biocapacidade de renovar os recursos - de uma cidade, uma região, um país ou da Terra como um todo.
Segundo os últimos cálculos da organização não-governamental Global Footprint Network, cada português precisava, em 2002, de 4,2 hectares de recursos do planeta. Mas o país só tinha capacidade para suprir 1,7 hectares por pessoa. Por habitante, havia então um débito de 2,5 hectares.
Com base neste tipo de dados, a New Economics Foundation (NEF), outra organização não-governamental, passou a determinar o dia exacto em que o salário ecológico anual da Terra termina.
E "o dia em que a humanidade começa a comer a Terra", como define um comunicado da NEF, ocorre cada vez mais cedo. Em 1987, o "dinheiro" acabou em 19 de Dezembro. Em 1995, a data estava já em 21 de Novembro. E este ano a conta entrou no vermelho a 9 de Outubro.
"A humanidade está a viver do cartão de crédito ecológico e só o pode fazer liquidando os recursos naturais do planeta", resume Mathis Wackernagel, director executivo do Global Footprint Network.
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10.10.2006 - 09h04 Jornal PÚBLICO (Portugal)
terça-feira, outubro 10, 2006
Coisas a fazer pelo ambiente
Uma das grandes responsabilidades do ser humano é cuidar da criação de Deus.
Quer fazer algo para ajudar a combater o aquecimento global?
Aqui estão algumas com a indicação da quantidade de dióxido de carbono que se reduzirá no ambiente ao fazê-las.
1. Conduzir menos
Caminhar, andar de bicicleta, partilhar o carro ou usar os transportes público com mais frequência. Reduzirá 0,5 kg de dióxido de carbono por cada 1,5 km que não conduzir.
2. Reciclar mais
Pode reduzir 1000 kg de dióxido de carbono por ano reciclando apenas metade do seu desperdício caseiro.
3. Plantar uma árvore
Uma única árvore absorve uma tonelada de dióxido de carbono durante a sua vida.
Acho que são coisas que todos podemos fazer!
ps- para mais informações ver: www.climatecrisis.net
Quer fazer algo para ajudar a combater o aquecimento global?
Aqui estão algumas com a indicação da quantidade de dióxido de carbono que se reduzirá no ambiente ao fazê-las.
1. Conduzir menos
Caminhar, andar de bicicleta, partilhar o carro ou usar os transportes público com mais frequência. Reduzirá 0,5 kg de dióxido de carbono por cada 1,5 km que não conduzir.
2. Reciclar mais
Pode reduzir 1000 kg de dióxido de carbono por ano reciclando apenas metade do seu desperdício caseiro.
3. Plantar uma árvore
Uma única árvore absorve uma tonelada de dióxido de carbono durante a sua vida.
Acho que são coisas que todos podemos fazer!
ps- para mais informações ver: www.climatecrisis.net
sexta-feira, outubro 06, 2006
Light Million Candles
The innocent victims of Internet child abuse cannot speak for themselves. But you can. With your help, we can eradicate this evil trade. We do not need your money. We need you to light a candle of support.
We're aiming to light at least One Million Candles by December 31, 2006. This petition will be used to encourage governments, politicians, financial institutions, payment organisations, Internet service providers, technology companies and law enforcement agencies to eradicate the commercial viability of online child abuse.They have the power to work together. You have the power to get them to take action.
Please light your candle at lightamillioncandles.com
Together, we can destroy the commercial viability of Internet child abuse sites that are destroying the lives of innocent children.
We're aiming to light at least One Million Candles by December 31, 2006. This petition will be used to encourage governments, politicians, financial institutions, payment organisations, Internet service providers, technology companies and law enforcement agencies to eradicate the commercial viability of online child abuse.They have the power to work together. You have the power to get them to take action.
Please light your candle at lightamillioncandles.com
Together, we can destroy the commercial viability of Internet child abuse sites that are destroying the lives of innocent children.
quinta-feira, outubro 05, 2006
Contra a Corrupção
Hoje, na comemoração dos 96 anos da implementação da República, o presidente Cavaco Silva fez um apelo ao combate à corrupção que existe no nosso país.
Relevante e oportuno.
Relevante e oportuno.
quarta-feira, outubro 04, 2006
Soterrados
Imaginem uma sociedade em que a mentira é incentivada e tolerada pela maioria, onde a preguiça reina e é recompensada, onde alguns passam por cima de muitos de forma a obterem o que almejam simplesmente porque beneficiaram do factor “C” (a habitual “cunha”).
Não é preciso imaginar muito pois não? Basta olhar para dentro do que se passa (por exemplo e não só) em Portugal. Assim é o nosso país e a nossa cultura.
Mas agora pensem numa Igreja local inserida dentro desta cultura. Pensem nos seus membros que passam mais tempo sob a influência da cultura nacional (e mundial) do que sob a cultura cristã. Conseguirão estes sobreviver sem serem subterrados por aquela cultura?
Não é preciso imaginar muito pois não? Basta olhar para dentro do que se passa (por exemplo e não só) em Portugal. Assim é o nosso país e a nossa cultura.
Mas agora pensem numa Igreja local inserida dentro desta cultura. Pensem nos seus membros que passam mais tempo sob a influência da cultura nacional (e mundial) do que sob a cultura cristã. Conseguirão estes sobreviver sem serem subterrados por aquela cultura?
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