Falámos ontem que o corpo, entendido segundo uma perspectiva hebraica como um “objecto psiquicamente animado”, possui uma missão muito mais elevada do que a satisfação dos apetites sexuais desordenados exemplificada pela imoralidade e prostituição, como era a prática dos Coríntios (habitantes de Corinto, cidade da Grécia, um grande centro de comércio e de adoração a Afrodite, a deusa do amor, cujo culto deu origem à grande imoralidade sexual existente).
Segundo um teólogo conhecido, o apóstolo Paulo declara que “aquilo que é feito através deste corpo físico tem reflexos sobre a personalidade inteira do indivíduo, afectando o seu destino, e degradando ou elevando toda a pessoa. Por conseguinte é muito importante aquilo que fazemos com os nossos corpos.” (Champlin, vol.4, pg.87). Concordo com esta ideia embora discorde da parte “afectando o seu destino”, dado que a Bíblia também declara que se alguém confessar os seus pecados, Jesus Cristo é fiel e justo para perdoar (I João 1:8).
Portanto, é importante que demos mais atenção ao nosso corpo, sabendo que ele irá ser transformado num corpo glorificado, certamente não das mesmas substâncias e partículas que constituem o nosso corpo actual, mas de uma forma onde a personalidade inteira dos crentes será totalmente redimida e recomposta (cf. Rom. 8:23). Aí então, e finalmente, haverá verdadeira Paz entre os homens!
Um espaço de opiniões sobre a Educação, a Bíblia, a Ciência e tudo o que for relativamente relevante.
sexta-feira, setembro 30, 2005
quinta-feira, setembro 29, 2005
"O corpo é para o Senhor..."
Ao pensar nesta expressão vem-me à mente uma outra expressão de Paulo: “…irmãos, peço-vos, através do amor de Deus, que dêem as vossas vidas a Deus.” (O Livro - Romanos 12:1). De facto, na maioria das traduções bíblicas palavra usada não é “vidas” mas sim “corpos”, o que nos ajuda a entender o quanto o corpo é também a nossa vida. Assim sendo, o “corpo é para o Senhor” tem de ser entendido como uma entrega diária a Deus das acções desempenhadas por nós usando o nosso corpo.
Recordando o contexto de “tudo nos ser permitido mas nem tudo convir”, Paulo diz que ele não se deixará dominar pelo que não convém. E, para se entender melhor a que se está a referir, ele compara duas áreas “perigosas” na vida do ser humano: a alimentação e o imoralidade sexual. Enquanto o tipo de alimentação que tivermos afecta-nos apenas fisicamente e contribuirá para destruir o nosso corpo mais cedo ou mais tarde, a imoralidade sexual afecta-nos como pessoas, ou seja, é contra o próprio corpo, entendido aqui num sentido mais lato (cf. I Cor.6:18). Não será este o momento para desenvolver como isto acontece mas apenas concluir com o pensamento: “Não aprenderam já que o vosso corpo é a morada do Espírito Santo que Deus vos deu e que vive portanto em vocês. Por isso o vosso corpo não vos pertence.” - I Coríntios 6:19
Recordando o contexto de “tudo nos ser permitido mas nem tudo convir”, Paulo diz que ele não se deixará dominar pelo que não convém. E, para se entender melhor a que se está a referir, ele compara duas áreas “perigosas” na vida do ser humano: a alimentação e o imoralidade sexual. Enquanto o tipo de alimentação que tivermos afecta-nos apenas fisicamente e contribuirá para destruir o nosso corpo mais cedo ou mais tarde, a imoralidade sexual afecta-nos como pessoas, ou seja, é contra o próprio corpo, entendido aqui num sentido mais lato (cf. I Cor.6:18). Não será este o momento para desenvolver como isto acontece mas apenas concluir com o pensamento: “Não aprenderam já que o vosso corpo é a morada do Espírito Santo que Deus vos deu e que vive portanto em vocês. Por isso o vosso corpo não vos pertence.” - I Coríntios 6:19
terça-feira, setembro 27, 2005
O Senhor e o corpo
“Porém o corpo não é para a impureza mas para o Senhor e o Senhor, para o corpo.” (I Cor. 6:13)
Ao ler W. Nee fiquei despertado para este texto nomeadamente por causa das expressões: “O corpo é para o Senhor” e “o Senhor é para o corpo.”
Estas expressões são referidas no contexto de um princípio da liberdade cristã: tudo nos é lícito fazer, mas nem tudo convém. Ora, muitas vezes os cristãos são criticados quando lhes dizem que eles são obrigados a cumprir um conjunto de regras que lhes tiram a “felicidade” e não os deixam viver a vida com satisfação. No entanto, esta crítica está errada porque se há alguém interessado na nossa felicidade e bem-estar, essa pessoa é Deus. Por exemplo, alguns mandamentos requeridos ao povo de Israel no Velho Testamento tinham em vista uma melhor saúde física. Hoje, sabemos cada vez mais sobre aquilo que é melhor para a saúde e o que não é. Mesmo assim, os nossos corpos ficam doentes, exactamente porque temos uma natureza corruptível (entenda-se pecaminosa). É então que precisamos entender que o propósito de Deus para o homem não é só transformar o seu ser (mente, vontade e emoções), dar uma nova vida ao seu espírito, mas também é vivificar o seu corpo (cf. Rom. 8:11).
Mas o que significa isto?
(continua…)
Ao ler W. Nee fiquei despertado para este texto nomeadamente por causa das expressões: “O corpo é para o Senhor” e “o Senhor é para o corpo.”
Estas expressões são referidas no contexto de um princípio da liberdade cristã: tudo nos é lícito fazer, mas nem tudo convém. Ora, muitas vezes os cristãos são criticados quando lhes dizem que eles são obrigados a cumprir um conjunto de regras que lhes tiram a “felicidade” e não os deixam viver a vida com satisfação. No entanto, esta crítica está errada porque se há alguém interessado na nossa felicidade e bem-estar, essa pessoa é Deus. Por exemplo, alguns mandamentos requeridos ao povo de Israel no Velho Testamento tinham em vista uma melhor saúde física. Hoje, sabemos cada vez mais sobre aquilo que é melhor para a saúde e o que não é. Mesmo assim, os nossos corpos ficam doentes, exactamente porque temos uma natureza corruptível (entenda-se pecaminosa). É então que precisamos entender que o propósito de Deus para o homem não é só transformar o seu ser (mente, vontade e emoções), dar uma nova vida ao seu espírito, mas também é vivificar o seu corpo (cf. Rom. 8:11).
Mas o que significa isto?
(continua…)
sábado, setembro 24, 2005
Dar graças sempre!?
Eu sei que tenho e quero abordar o tema do propósito do nosso corpo mas não posso deixar de partilhar algo relacionado com o verso: "Em tudo dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para connosco." - I Tess. 5:18
Hoje, recebi um telefonema de um amigo meu a dizer-me que tinha de pregar sobre este texto bíblico e queria que eu lhe desse duas ideias acerca do mesmo. Para além de ser necessário tempo para meditar nos textos bíblicos quando deles queremos retirar ideias para a nossa vida, naquele preciso momento eu estava num momento em que nenhuma vontade tinha de "dar graças"! Mas, por causa deste telefonema fiquei a pensar na minha atitude e nas ideias que realmente podia retirar daquele verso para as aplicar à minha vida.
Ora sem dúvida que se trata de um verso muito conhecido e eu pude dar-lhe logo duas ideias:
1. Qualquer circunstância é adequada para dar graças a Deus.
2. Dar graças resulta de ter a Cristo como Senhor da nossa vida.
Mas depois, fiquei a meditar neste texto, tentando aprofundar o seu significado e percebi que realmente acontecem situações na vida (tragédias, problemas, ou simplesmente chatices) que não nos dão motivos para agradecer. Por isso, o que quer dizer: "Em tudo dai graças.."?
Talvez devamos entender que o "tudo" representa um quadro mais geral da nossa vida. Não devemos simplesmente olhar para uma "desgraça" particular ou esporádica mas realmente olhar para o quadro maior e agradecer por ele. Sim, vivemos num mundo imperfeito, governado em grande parte pelo mal e por isso é normal que surjam problemas, desgraças e dificuldades. Não é por isto que devemos dar graças mas sim porque o quadro final que Deus, em Cristo Jesus, preparou para os seus filhos é realmente belo!
Hoje, recebi um telefonema de um amigo meu a dizer-me que tinha de pregar sobre este texto bíblico e queria que eu lhe desse duas ideias acerca do mesmo. Para além de ser necessário tempo para meditar nos textos bíblicos quando deles queremos retirar ideias para a nossa vida, naquele preciso momento eu estava num momento em que nenhuma vontade tinha de "dar graças"! Mas, por causa deste telefonema fiquei a pensar na minha atitude e nas ideias que realmente podia retirar daquele verso para as aplicar à minha vida.
Ora sem dúvida que se trata de um verso muito conhecido e eu pude dar-lhe logo duas ideias:
1. Qualquer circunstância é adequada para dar graças a Deus.
2. Dar graças resulta de ter a Cristo como Senhor da nossa vida.
Mas depois, fiquei a meditar neste texto, tentando aprofundar o seu significado e percebi que realmente acontecem situações na vida (tragédias, problemas, ou simplesmente chatices) que não nos dão motivos para agradecer. Por isso, o que quer dizer: "Em tudo dai graças.."?
Talvez devamos entender que o "tudo" representa um quadro mais geral da nossa vida. Não devemos simplesmente olhar para uma "desgraça" particular ou esporádica mas realmente olhar para o quadro maior e agradecer por ele. Sim, vivemos num mundo imperfeito, governado em grande parte pelo mal e por isso é normal que surjam problemas, desgraças e dificuldades. Não é por isto que devemos dar graças mas sim porque o quadro final que Deus, em Cristo Jesus, preparou para os seus filhos é realmente belo!
sexta-feira, setembro 23, 2005
E o nosso corpo?
Escultura de Areia - Algarve 2005
Falamos realmente bastante na parte espiritual do homem.
E o nosso corpo? Qual o projecto de Deus para ele?
E o nosso corpo? Qual o projecto de Deus para ele?
quarta-feira, setembro 21, 2005
Palavra Pessoal
Interesante este fenómeno da "blogsfera" que nos faz ir de link em link até encontrar mensagens de alguém que podemos não conhecer pessoalmente mas que nos interessam e nos fazem parar para ler e reflectir. "Canto do Jo" é o novo (bom) blog que acrescentei à minha lista, onde já se encontravam outros que não tiveram direito a esta apresentação, porque só hoje me lembrei de o fazer. Vão ver!
Tenho andado mais ocupado agora. As aulas na Escola Básica já iniciaram e o trabalho aumentou, porque a Srª D. Ministra pensa que os professores trabalham pouco. Esta semana tenho assistido ao curso intensivo sobre História da Igreja no IBP-ESETE (formação contínua é fundamental!) e na próxima inicio as aulas de Exegese com um bom grupo de alunos. Por tudo isto, não terei o tempo que desejaria para escrever mas irei procurar fazê-lo sempre que tiver algo de relevante para dizer, espero eu!
Saudações!
Tenho andado mais ocupado agora. As aulas na Escola Básica já iniciaram e o trabalho aumentou, porque a Srª D. Ministra pensa que os professores trabalham pouco. Esta semana tenho assistido ao curso intensivo sobre História da Igreja no IBP-ESETE (formação contínua é fundamental!) e na próxima inicio as aulas de Exegese com um bom grupo de alunos. Por tudo isto, não terei o tempo que desejaria para escrever mas irei procurar fazê-lo sempre que tiver algo de relevante para dizer, espero eu!
Saudações!
sábado, setembro 17, 2005
O Espírito e a Morte
Ontem, numa conversa sobre a morte com uma colega, ela dizia-me que era importante esperar cerca de dois dias antes de cremar o corpo de alguém para dar tempo ao seu espírito para se aperceber da morte do corpo e sair dele.
Sem dúvida que a morte começa a ser uma realidade a partir do momento em que nascemos, consequência do pecado que todos temos conforme diz a Bíblia (Rom. 3:23 e 6:23).
O Salmista dizia: "Lembra-te de como é breve a minha existência!" (Sl.89:47), dado que "aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo depois disto o juízo" (Heb.9:27). A realidade da morte é inquestionável, mas efectivamente em que consiste ela?
Consiste em primeiro lugar na transformação da nossa existência, quer física quer espiritual, do modo como a experimentamos actualmente em vida. "E o pó volte à terra, como o era, e o espírito volte a Deus, que o deu" (Ecl.12:7). Como diz Tiago, "o corpo sem espírito é morto" (Tg.2:26a). Assim, quando o corpo humano cessa totalmente as suas funções dizemos que a pessoa está morta fisicamente e portanto, imediatamente, sem o seu espírito. No entanto isto não é o fim.
A "vida após a morte" será portanto uma existência incorpórea, como a conhecemos actualmente mas consciente em que apenas podemos dizer, existirá dentro da esfera espiritual, portanto com outra realidade “corporal”. Os remidos desfrutarão da presença de Deus e os restantes sofrerão as consequências da Sua ausência, imediatamente após a morte física.
Sem dúvida que a morte começa a ser uma realidade a partir do momento em que nascemos, consequência do pecado que todos temos conforme diz a Bíblia (Rom. 3:23 e 6:23).
O Salmista dizia: "Lembra-te de como é breve a minha existência!" (Sl.89:47), dado que "aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo depois disto o juízo" (Heb.9:27). A realidade da morte é inquestionável, mas efectivamente em que consiste ela?
Consiste em primeiro lugar na transformação da nossa existência, quer física quer espiritual, do modo como a experimentamos actualmente em vida. "E o pó volte à terra, como o era, e o espírito volte a Deus, que o deu" (Ecl.12:7). Como diz Tiago, "o corpo sem espírito é morto" (Tg.2:26a). Assim, quando o corpo humano cessa totalmente as suas funções dizemos que a pessoa está morta fisicamente e portanto, imediatamente, sem o seu espírito. No entanto isto não é o fim.
A "vida após a morte" será portanto uma existência incorpórea, como a conhecemos actualmente mas consciente em que apenas podemos dizer, existirá dentro da esfera espiritual, portanto com outra realidade “corporal”. Os remidos desfrutarão da presença de Deus e os restantes sofrerão as consequências da Sua ausência, imediatamente após a morte física.
terça-feira, setembro 13, 2005
O que é o Homem?
Na pergunta, “O que é o Homem?”, de um teste de Antropologia do Velho Testamento, em Julho de 1998, do curso de Teologia no IBP-ESETE, respondi o seguinte:
“O homem, quanto à sua natureza é um ser criado. É criado por um Ser superior, Deus, o qual é incompreensível na sua totalidade. Porque foi criado da terra é ADAM e portanto isso confere-lhe um senso de efemeridade e transitoridade. O homem nasce para morrer e portanto a sua vida deve pautar-se por este sentido de incapacidade de controlar o tempo da sua vida. No entanto Deus criou o homem para se relacionar com Ele e assim, o homem é um ser transitório para uma vida eterna com Deus ou sem Deus.
Quanto à sua essência, o homem é uma “alma vivente”, sendo entendida como tendo uma “parte” carnal e outra espiritual. Ou seja, o homem é uma alma que se define com um corpo e um espírito. Mas convém salientar que o homem deve ser entendido como um todo e não como um conjunto de partes separadas.”
Presentemente tenho pensado nesta questão. Precisará a minha resposta de uma actualização? Sim, apesar de continuar a concordar com ela!
“O homem, quanto à sua natureza é um ser criado. É criado por um Ser superior, Deus, o qual é incompreensível na sua totalidade. Porque foi criado da terra é ADAM e portanto isso confere-lhe um senso de efemeridade e transitoridade. O homem nasce para morrer e portanto a sua vida deve pautar-se por este sentido de incapacidade de controlar o tempo da sua vida. No entanto Deus criou o homem para se relacionar com Ele e assim, o homem é um ser transitório para uma vida eterna com Deus ou sem Deus.
Quanto à sua essência, o homem é uma “alma vivente”, sendo entendida como tendo uma “parte” carnal e outra espiritual. Ou seja, o homem é uma alma que se define com um corpo e um espírito. Mas convém salientar que o homem deve ser entendido como um todo e não como um conjunto de partes separadas.”
Presentemente tenho pensado nesta questão. Precisará a minha resposta de uma actualização? Sim, apesar de continuar a concordar com ela!
sexta-feira, setembro 09, 2005
Um irmão faz parte da solução!
É sempre bom ouvir reacções aos nossos pensamentos. A Austin (no seu comentário do post anterior) fez algumas perguntas que também têm andado na minha mente. Concordo que é realmente difícil, para quem está num estado de passividade, identificá-lo para então procurar sair dele. Mas é aqui que amigos e irmãos poderão ter um papel fundamental, avisando de determinados sinais de alerta. Apresentei alguns no post "Tipos de ataques" do dia 1 de Agosto (ver arquivo). Por outro lado, acredito que, apesar dos ataques malignos e no caso de crentes, o Espírito Santo continua a ter poder de convencer "do pecado, da justiça e do juízo" (Jo.16:8), pelo que o crente deve saber ainda distinguir a Sua voz de outras vozes. No entanto, isto é tanto mais difícil para a pessoa, quanto maior for o grau de influência maligna e quanto mais terreno ele tiver concedido ao inimigo. Por isso, volto a afirmar o papel fundamental que um irmão pode ter para ajudar alguém a ver a sua condição e a sair dela, exortando-a, mostrando-lhe a verdade e orando por ela.
quinta-feira, setembro 08, 2005
Subindo o poço
Quando alguém se encontra “no fundo do poço”, sob a influência de espíritos malignos, ele precisa gritar por “socorro”. Este grito, por si só já é um reconhecimento da sua má condição, mas é também um pedido de ajuda a Deus, para que o retire daquela situação, depois que compreendeu a verdade da sua condição, através da revelação do Espírito. Como recordamos, ele chegou “ao fundo do poço” porque, devido à sua passividade, deixou de controlar a sua vontade, as suas escolhas. Assim, para subir o poço e obter a sua libertação ele precisa recuperar aquilo que deixou de controlar. A estratégia para isso passa pelos seguintes passos:
1. Decidir em que direcção quer seguir. Continuar a descer o poço ou subi-lo? Ele deve decidir que quer lutar para subir.
2. Escolher as opções que cortem pela raiz qualquer base do inimigo.
3. Recusar voltar a dar brechas à entrada do inimigo, através das estratégias que este usava e que o empurravam ainda mais para “o fundo do poço”.
4. Resistir às novas e futuras estratégias e ataques adoptados pelos espíritos malignos.
Em todos estes passos o controle da vontade é fundamental. E a luta por este controle, não vai ser fácil, mas, como pergunta retoricamente o apóstolo Paulo, “Se Deus é por nós, quem será contra nós?” (Rom.8:31).
1. Decidir em que direcção quer seguir. Continuar a descer o poço ou subi-lo? Ele deve decidir que quer lutar para subir.
2. Escolher as opções que cortem pela raiz qualquer base do inimigo.
3. Recusar voltar a dar brechas à entrada do inimigo, através das estratégias que este usava e que o empurravam ainda mais para “o fundo do poço”.
4. Resistir às novas e futuras estratégias e ataques adoptados pelos espíritos malignos.
Em todos estes passos o controle da vontade é fundamental. E a luta por este controle, não vai ser fácil, mas, como pergunta retoricamente o apóstolo Paulo, “Se Deus é por nós, quem será contra nós?” (Rom.8:31).
quarta-feira, setembro 07, 2005
Amigo no fundo do poço?!
Tenho um amigo que, penso, está a atravessar um período "negro" da sua vida, caracterizado fundamentalmente pela passividade, ou seja, pela inactividade da vontade. À medida que leio: "O Homem Espiritual" de Watchman Nee, melhor consigo perceber o estado grave em que se encontra, sob o domínio de espíritos malignos. Sei que tenho falado muito nesta área, e não sou, de modo algum, uma autoridade nela. No entanto, sinto e tenho a vontade de querer ser uma mão amiga para ele, e por isso quero saber como ajudá-lo.
Certamente que há muitas mais pessoas em situações semelhantes de opressão. Por isso partilho estes pensamentos publicamente e ao mesmo tempo solicito o poder de Deus, através das vossas orações.
p.s.- amigo, se leres estas palavras, acredita que as escrevo, porque quero ser um meio para Deus te ajudar
Certamente que há muitas mais pessoas em situações semelhantes de opressão. Por isso partilho estes pensamentos publicamente e ao mesmo tempo solicito o poder de Deus, através das vossas orações.
p.s.- amigo, se leres estas palavras, acredita que as escrevo, porque quero ser um meio para Deus te ajudar
terça-feira, setembro 06, 2005
A Verdade vos libertará
Certa altura, quando Jesus se encontrava no Templo a discutir com os judeus, disse-lhes:
"Se vós permanecerdes na minha palavra, sois verdadeiramente meus discípulos; e conhecereis a verdade e a verdade vos libertará." (João 8:31,32). Na continuação da mesma discusão, Jesus critica os judeus por quererem satisfazer os desejos do diabo, "o qual jamais se firmou na verdade porque n'Ele não há verdade" (v.44). Algum tempo depois, Jesus, quando procurava consolar os seus discípulos, afirmou-lhes: "Eu sou o caminho, e a verdade e a vida;" (João14:6). Já bem perto da sua morte, na sua oração sacerdotal, Jesus pedia ao Pai: "Santifica-os na verdade; a Tua palavra é a verdade." (João 17:17)
Estive a meditar nestas palavras de Jesus, devido à afirmação de Nee: "O primeiro passo para esses crentes (os que estão a ser atingidos por espíritos malignos) conquistarem a libertação é buscarem o conhecimento total da verdade." (pg.145). Ou seja, para se libertar das mentiras de satanás, o crente precisa reconhecer que foi enganado, que está a viver uma mentira, que está a satisfazer os desejos de satanás. Buscar o conhecimento da verdade a qual libertará. Mas o que é a verdade? É Jesus. É a Palavra de Deus.
"Se vós permanecerdes na minha palavra, sois verdadeiramente meus discípulos; e conhecereis a verdade e a verdade vos libertará." (João 8:31,32). Na continuação da mesma discusão, Jesus critica os judeus por quererem satisfazer os desejos do diabo, "o qual jamais se firmou na verdade porque n'Ele não há verdade" (v.44). Algum tempo depois, Jesus, quando procurava consolar os seus discípulos, afirmou-lhes: "Eu sou o caminho, e a verdade e a vida;" (João14:6). Já bem perto da sua morte, na sua oração sacerdotal, Jesus pedia ao Pai: "Santifica-os na verdade; a Tua palavra é a verdade." (João 17:17)
Estive a meditar nestas palavras de Jesus, devido à afirmação de Nee: "O primeiro passo para esses crentes (os que estão a ser atingidos por espíritos malignos) conquistarem a libertação é buscarem o conhecimento total da verdade." (pg.145). Ou seja, para se libertar das mentiras de satanás, o crente precisa reconhecer que foi enganado, que está a viver uma mentira, que está a satisfazer os desejos de satanás. Buscar o conhecimento da verdade a qual libertará. Mas o que é a verdade? É Jesus. É a Palavra de Deus.
sábado, setembro 03, 2005
De quem é a sua vontade?
Relacionado com o esquema anterior, não posso deixar de transcrever o que Watchman Nee, no livro "O Homem Espiritual", afirma relacionado com o funcionamento da vontade do homem quando esta se encontra sob influência dos espíritos malignos:
"Sempre que alguém deixar sua vontade em estado passivo ou criar condições para a operação do diabo, ele agirá." (pag.143)
Esta é a grande tese do seu livro que já tenho vindo a referenciar. No entanto, Nee esclarece qual a diferença entre o modo de Deus trabalhar na nossa vida, e o modo de satanás. Diz ele de uma forma que não posso deixar de transcrever:
"Deus quer que o crente coopere com Ele, exercitando a sua própria vontade e usando toda a sua capacidade, para ser cheio do Espírito Santo. Os espíritos malignos, visando facilitar a sua actuação, exigem que o crente deixe sua vontade em estado passivo e renuncie completamente ao uso das suas capacidades. No primeiro caso, o Espírito de Deus preenche o espírito do Homem comunicando-lhe vida, poder e operando nele libertação, crescimento, renovação e força para que ele possa ser livre e inabalável. No segundo caso, Satanás ocupa as faculdades passivas do homem e, se não for detectado, passa a destruir a sua personalidade e sua vontade, reduzindo-o a um boneco, subjugando sua alma e seu corpo e deixando-o amarrado, oprimido, desvastado e aprisionado. O Espírito Santo capacita o crente a conhecer a vontade de Deus através da intuição, a fim de que ele compreenda com a mente e depois a realize, exercitando a vontade. O espírito satânico, porém, submete a pessoa à opressão de um poder externo que dá a esta a impressão de ser a vontade de Deus, forçando-o a agir como uma máquina desprovida de pensamento e de poder de decisão." (pg.143,144)
Certa é, esta realidade em casos graves de depressão por exemplo. Mas não devemos esquecer que os filhos de Deus são constantemente tentados e submetidos à influência directa e indirecta de Satanás e dos seus espíritos. Acredito que realmente vivemos sob uma guerra espiritual. Por isso precisamos aprender como o nosso inimigo trabalho e seguindo a estratégia de Tiago: "Sujeitai-vos portanto a Deus mas resisti ao diabo" (Tg.4:7).
"Sempre que alguém deixar sua vontade em estado passivo ou criar condições para a operação do diabo, ele agirá." (pag.143)
Esta é a grande tese do seu livro que já tenho vindo a referenciar. No entanto, Nee esclarece qual a diferença entre o modo de Deus trabalhar na nossa vida, e o modo de satanás. Diz ele de uma forma que não posso deixar de transcrever:
"Deus quer que o crente coopere com Ele, exercitando a sua própria vontade e usando toda a sua capacidade, para ser cheio do Espírito Santo. Os espíritos malignos, visando facilitar a sua actuação, exigem que o crente deixe sua vontade em estado passivo e renuncie completamente ao uso das suas capacidades. No primeiro caso, o Espírito de Deus preenche o espírito do Homem comunicando-lhe vida, poder e operando nele libertação, crescimento, renovação e força para que ele possa ser livre e inabalável. No segundo caso, Satanás ocupa as faculdades passivas do homem e, se não for detectado, passa a destruir a sua personalidade e sua vontade, reduzindo-o a um boneco, subjugando sua alma e seu corpo e deixando-o amarrado, oprimido, desvastado e aprisionado. O Espírito Santo capacita o crente a conhecer a vontade de Deus através da intuição, a fim de que ele compreenda com a mente e depois a realize, exercitando a vontade. O espírito satânico, porém, submete a pessoa à opressão de um poder externo que dá a esta a impressão de ser a vontade de Deus, forçando-o a agir como uma máquina desprovida de pensamento e de poder de decisão." (pg.143,144)
Certa é, esta realidade em casos graves de depressão por exemplo. Mas não devemos esquecer que os filhos de Deus são constantemente tentados e submetidos à influência directa e indirecta de Satanás e dos seus espíritos. Acredito que realmente vivemos sob uma guerra espiritual. Por isso precisamos aprender como o nosso inimigo trabalho e seguindo a estratégia de Tiago: "Sujeitai-vos portanto a Deus mas resisti ao diabo" (Tg.4:7).
Somos assim?
sexta-feira, setembro 02, 2005
Cuidado com a cobiça
No mundo de hoje é tão fácil sermos tentados quando a nossa própria cobiça nos tenta seduzir. É isso que Tiago 1:14 afirma. Precisamos estar atentos às diferentes e simples formas de sedução, que por mais inofensivas nos queiram parecer, podem ser meios para dar lugar ao pecado. É assim que o nosso inimigo trabalha, usando-nos até a nós próprios.
"Livra-me Senhor dos nossos inimigos, pois é em Ti que me refugio." Para termos vitória contra eles, precisamos em primeiro lugar refugiarmo-nos atrás do Senhor, da Sua vontade revelada na Sua Palavra.
"Livra-me Senhor dos nossos inimigos, pois é em Ti que me refugio." Para termos vitória contra eles, precisamos em primeiro lugar refugiarmo-nos atrás do Senhor, da Sua vontade revelada na Sua Palavra.
quinta-feira, setembro 01, 2005
Começando bem cada dia
Esta oração do Salmo 143:8,9 resume bem qual deve ser a atitude antes de pedir a benção do Senhor em cada dia. Esta atitude consiste em:Faz-me ouvir pela manhã da Tua graça, pois em Ti confio;
Mostra-me o caminho por onde devo andar, porque a Ti elevo a minha alma.
Livra-me Senhor dos meus inimigos pois é em Ti que me refugio.
1. reafirmar a confiança no Senhor (na Sua soberania, salvação e sabedoria)
2. elevar a alma ao Senhor (ou seja, os meus pensamentos e sentimentos...)
3. refugiar-se no Senhor (ou seja, "salvar-me" usando a Sua Palavra e sabedoria)
Esta era a atitude de Davi e por causa dela podia pedir ao Senhor a benção de: ouvir da Sua graça, saber o caminho por onde devia andar e ser liberto dos seus inimigos.
Realmente é tão fácil e usual, começar cada dia pedindo ao Senhor as Suas bençãos mas sem Lhe demonstrar a atitude correcta através da confiança, elevação e refúgio n'Ele.
Quero também fazer esta oração em cada manhã, porque realmente preciso ouvir da graça de Deus, preciso saber o caminho por onde andar e preciso de vitória sobre os "inimigos". Mas antes disso, preciso de demonstrar aquela atitude!
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