Antes da Sua entrada triunfal em Jerusalém, Jesus preferiu passar o tempo com os seus discípulos mais chegados, com Lázaro, a quem tinha ressuscitado, as suas irmãs e outros judeus crentes. Em Betânia, perto de Jerusalém, Jesus foi recebido com um jantar especial. Marta servia (era a sua principal linguagem de amor); Lázaro estava à mesa com Jesus, certamente a passar um tempo de qualidade (talvez fosse também uma das suas linguagens de amor) e Maria decide expressar todo o seu amor por Jesus oferecendo-lhe um perfume caríssimo, com o qual ungiu os pés de Jesus (sem dúvida que a linguagem de amor de Maria era o toque e a oferta de presentes).
Entretanto, Judas critica esta atitude justificando-se com a mentira de que poderiam ajudar os pobres com aquele desperdício. Realmente Judas não amava Jesus e portanto não podia expressá-lo de nenhuma forma. Mas JESUS, reconheceu o valioso acto de amor demostrado por Maria (e certamente também pelos outros) e transmitiu-lhe palavras de afirmação dizendo a todos que enquanto Ele estava vivo, deviam demonstrar amor das diferentes maneiras que podiam. Jesus, sem dúvida, era um homem de palavras de afirmação, de restauração, de desafio!
"Enquanto Jesus vivia, cada discípulo, mostrava-lhe amor como podia." Esta foi a ideia que vi e que pude relacionar com o famoso livro de G. Chapman: "As Linguagens do Amor". Apercebi-me que esta pequena história tem como propósito principal: "Ensinar a cada discípulo que o seu amor por Jesus se devia expressar de diferentes maneiras e sem olhar a custos."
E quanto à aplicação pessoal? Realmente agora já não temos Jesus físicamente connosco de modo a expressar amor por Ele daquelas formas. O que podemos fazer? A nossa expressão de amor para com Ele, deve ser feita demonstrando amor (nas suas diferentes linguagens, porque todas são válidas) para com aqueles que nos rodeiam. A nossa família. Os nossos irmãos. E certamente também os pobres!
3 comentários:
Muito bom o texto.
Que Deus nos ajude a pôr em prática.
Abraços.
Excelente análise. Um desafio constante. A riqueza da variedade das linguagens, dos métodos, das expresões. Também das culturas e das línguas. Mas um único coração, o coração de Jesus.
Li os trÊs livros que o autor escreveu sobre o tema e foi de uma grande ajuda para mim mesma! Aconselho a ser lido... ajuda a nossa perspectiva!
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