“Na antiguidade, o homem acreditava que os deuses decidiam seu destino. A deusa Fortuna, ou Sorte, era a deusa romana que trazia sorte ou azar para as pessoas. Esta divindade dos romanos costumava ser representada cega ou vendada, carregando uma cornucópia e controlando uma roda e um leme.
A cornucópia era utilizada por ela para distribuir bens e riquezas sem saber a quem, já que ela é cega; a roda era para decidir numa mesma proporção os que sofrem e os que são felizes, contudo, mantendo a instabilidade do acaso, pois pode girar a qualquer momento; e o leme era para guiar os destinos dos homens (ADKINS e ADKINS, 2001).
Mesmo com o advento do cristianismo, a Fortuna continuou no imaginário popular. (WIKIPEDIA).”
Ora, a mensagem que Tiago transmitiu na sua carta (Tg.5:1-6) era outra. Não existe uma deusa que, ao acaso, distribui riquezas a uns e não a outros. As riquezas, infelizmente são mal distribuídas pelo próprio homem que faz mau uso das suas riquezas e do seu poder, traduzido por exemplo, pela exploração dos mais pobres, fazendo com que uns tenham muito e outros pouco. Não só por isto, mas também, é que os 25 países com maior PIB do mundo produzem cerca de 90% de toda a riqueza do planeta e por analogia, mais de 170 países contribuem com apenas 10% do PIB mundial!
A mensagem da Bíbli, revelada em Tiago, é que Deus está a controlar todas as situações de injustiça e abuso de poder e “Quem usa mal as suas riquezas e poder, pagará bem caro!"
ps. A foto é da Deusa Fortuna - Sec.I d.C, retirada do livro "Religiões da Lvsitânia", cuja exposição se encontra no Museu Nacional de Arqueologia em Lisboa. Amanhã irei pregar na Igreja sobre este texto e esta ideia. Orem por mim.
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